Ações simples que te ajudam a enfrentar os distúrbios mentais # 4
No blog anterior, vimos que a presença de distúrbios mentais nas populações está em crescimento em todo o mundo. Estudo do IESS, “Instituto de Estudos de Saúde Suplementar” citado na coluna do Lauro Jardim, em O Globo de 3/11/2020, mostra que o número de consultas com psiquiatras cresceu 47% e o de internações psiquiátricas, 59,2%, em cinco anos.
Neste veremos as recomendações do Dr. Alberto que podem te ajudar nessa pandemia dos distúrbios mentais.
Uma primeira e simples ação está na meditação, que é, comprovadamente, a prática mais perfeita e mais saudável para integrar o eixo nervoso central – sistema límbico-sistema autônomo.
A segunda prática mais importante na retomada de um padrão de pensamento positivo e ativo é o exercício físico, que reconhecidamente aumenta a quantidade dos hormônios e dos neurotransmissores do bem-estar, principalmente serotonina e as endorfinas
A terceira pratica é a cultura do humor. Não é o humor pastelão e óbvio. É importante que as pessoas tenham acesso a obras de arte cinematográfica e literária que induzam a pensar, a buscar a alegria que existe lá no fundo do ser.
A alimentação é fundamental no nosso equilíbrio. O nosso cérebro é composto essencialmente de gorduras e movido a glicose. Devemos procurar ingerir gorduras e açúcares saudáveis do reino vegetal, que foram desenhadas para suprir nossas células e nosso sistema fisiológico.
Alimentos que mais contribuem para o mal funcionamento do cérebro: carnes embutidas, conservadas e congelas; fast food; alimentos com gorduras processadas industrialmente; alimentos fritos; alimentos com grande quantidade de amido e açúcar como pães e doces.
Alimentos bons: alimentação viva que estimula a função cerebral com elementos nutritivos denominados fotoquímicos e nutracêuticos. Nossa recomendação: mantenha uma dieta 80% de alimentos vivos (biogênicos).
Não seria mais fácil e mais benéfico para o corpo humano tentar essas ações antes de recorrer às medicações? Ou se as medicações forem indispensáveis, por que não potencializar seus efeitos aderindo e praticando essas ações regularmente?
Nas encruzilhadas, é difícil resistir às tentações de seguir o caminho que nos parece, à primeira vista, mais fácil e confortável. Mas a experiência mostra que nem sempre, aliás quase nunca, é o melhor a trilhar. Precisamos reorientar nossos mecanismos cerebrais para que valorizem e se acostumem com essas práticas. Haverá algum sacrifício a tolerar nos momentos iniciais das mudanças, mas logo se perceberá o acerto da escolha: a que parecia mais penosa e desconfortável na encruzilhada é, na verdade, a que mais nos beneficia.
Essas são as lições da saúde integrativa, que vem recebendo crescente atenção em hospitais de ponta no mundo inteiro. Parte do princípio de que o ser humano é um todo complexo e integrado, de corpo e mente, de sensações e emoções, e não apenas como um conjunto de órgãos isolados. Daí a importância da visão da saúde integrativa.
Fonte: https://www.iess.org.br/